SIRENA - 1ª parte
Jeroboão, O Triste Fim de um Bom Começo
I REIS 11:26-40
Jeroboão foi colocado pelo próprio Deus como rei de Israel. O Senhor prometeu abençoar-lhe, mas ele tornou-se um mau exemplo para todo o reino e pagou um preço muito alto por ter se afastado de Deus.
A esta divisão de poder deu-se o nome de “reino de Israel”, ou “reino das dez tribos”. A primeira capital foi Siquém e depois Samaria.
Jeroboão, a fim de impedir que seu povo fosse a Jerusalém, no reino do sul, para prestar culto a Deus, fez estabelecer no seu reino o culto idólatra com altares em Betei, no extremo sul, e em Dã, no extremo norte (I Rs 12.25-33). Jeroboão levou o povo à adoração de um ídolo, que simbolizava Deus sob a forma de bezerro.
Ele reinou 22 anos em Israel (I Rs 14.20).
A Bíblia fala de Jeroboão II, filho de Jeoás, rei de Israel, que o sucedeu no trono (II Rs 14.23-29). No entanto, o presente estudo discorre sobre Jeroboão, filho de Nebate.
Observando a trajetória deste rei de Israel, podemos destacar as seguintes lições:
A fidelidade de Deus no cumprimento de todas as Suas promessas precisa ser o referencial para todo cristão, estimulando-o a manifestar fidelidade a Deus em todas as áreas de sua vida. A fidelidade se manifesta através da obediência a todos os mandamentos de Deus.
Muitos manifestam fidelidade apenas naquilo que lhes convém e com o que eles concordam. São cristãos que usam a sua consciência e não a Palavra de Deus como regra de fé e conduta, ou seja, são guiados pela consciência e não pela revelação bíblica. Há aqueles que dizem: “A minha consciência não me acusa, logo, eu estou certo e não tenho com que me preocupar”. É oportuno recordar as palavras do apóstolo Tiago, que disse: “Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10).
Sobre as bênçãos da fidelidade, as Escrituras Sagradas ensinam: “O homem fiel será cumulado de bênçãos…”(Pv 28.20). Os que são chamados por Deus para o Seu Reino têm diante de si o desafio da fidelidade, pois, “…o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Co 4.2).
A maior bênção para aquele que é fiel ao Senhor está descrita em Mateus 25.21: “…Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu Senhor”.
O TRISTE FIM DE UM BOM COMEÇO
Qualquer semelhança entre Jeroboão e muitos de nós hoje não será mera coincidência. Há aqueles que, por motivos egoístas, materialistas e políticos, acabam se desviando do caminho inicial e experimentam a corrupção e a dureza de coração. São pessoas que não têm uma história com final feliz. Até mesmo na vida espiritual esse cruel quadro pode ser observado.Jeroboão foi colocado pelo próprio Deus como rei de Israel. O Senhor prometeu abençoar-lhe, mas ele tornou-se um mau exemplo para todo o reino e pagou um preço muito alto por ter se afastado de Deus.
1. O AMBIENTE HISTORICO
Com a morte de Salomão, surgiu a revolta do povo contra os pesados impostos que haviam sido lançados para a manutenção da luxuosa corte real. O povo fez um pedido no sentido de se fazer uma redução nos impostos; porém, Roboão, filho e sucessor de Salomão, recusou-se terminantemente ceder a esse pedido. Com isso, dez tribos se revoltaram e estabeleceram um novo reino, aclamando como seu rei, Jeroboão, filho de Nebate. Como afirma H.Fernhout, “Jeroboão foi sensível às reclamações de seus conterrâneos e canalizou a frustração deles como suporte para sua tentativa de tomar o trono.”A esta divisão de poder deu-se o nome de “reino de Israel”, ou “reino das dez tribos”. A primeira capital foi Siquém e depois Samaria.
Jeroboão, a fim de impedir que seu povo fosse a Jerusalém, no reino do sul, para prestar culto a Deus, fez estabelecer no seu reino o culto idólatra com altares em Betei, no extremo sul, e em Dã, no extremo norte (I Rs 12.25-33). Jeroboão levou o povo à adoração de um ídolo, que simbolizava Deus sob a forma de bezerro.
Ele reinou 22 anos em Israel (I Rs 14.20).
A Bíblia fala de Jeroboão II, filho de Jeoás, rei de Israel, que o sucedeu no trono (II Rs 14.23-29). No entanto, o presente estudo discorre sobre Jeroboão, filho de Nebate.
Observando a trajetória deste rei de Israel, podemos destacar as seguintes lições:
2. AS BÊNÇÃOS DA PROSPERIDADE
A proclamação de Jeroboão como rei das dez tribos foi profetizada por Aías, profeta de Deus, conforme a narrativa de I Reis 11.26-40. Ao anunciar a Jeroboão que este seria rei em Israel, Aias declarou que a fidelidade do rei a Deus seria a garantia de bênçãos sobre Israel. Assim diz o Senhor: “Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel” (v.38). Antes mesmo de se tornar rei, Jeroboão já estava recebendo de Deus as mesmas promessas feitas a Davi e Salomão, com referência ao êxito real. O Senhor assegurou a bênção de sua companhia e a estabilidade do reino.A fidelidade de Deus no cumprimento de todas as Suas promessas precisa ser o referencial para todo cristão, estimulando-o a manifestar fidelidade a Deus em todas as áreas de sua vida. A fidelidade se manifesta através da obediência a todos os mandamentos de Deus.
Muitos manifestam fidelidade apenas naquilo que lhes convém e com o que eles concordam. São cristãos que usam a sua consciência e não a Palavra de Deus como regra de fé e conduta, ou seja, são guiados pela consciência e não pela revelação bíblica. Há aqueles que dizem: “A minha consciência não me acusa, logo, eu estou certo e não tenho com que me preocupar”. É oportuno recordar as palavras do apóstolo Tiago, que disse: “Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10).
Sobre as bênçãos da fidelidade, as Escrituras Sagradas ensinam: “O homem fiel será cumulado de bênçãos…”(Pv 28.20). Os que são chamados por Deus para o Seu Reino têm diante de si o desafio da fidelidade, pois, “…o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Co 4.2).
A maior bênção para aquele que é fiel ao Senhor está descrita em Mateus 25.21: “…Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu Senhor”.
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