sábado, 19 de outubro de 2024

Exodo 38 -comentario de Robson Alves

 Introdução

O livro de Êxodo, parte essencial da Torá, oferece uma rica narrativa que moldou a cultura e a fé judaicas. No capítulo 38, encontramos relatos detalhados sobre a construção do Tabernáculo. Vamos embarcar em uma jornada de análise profunda, explorando cada faceta desta passagem significativa. Neste estudo, apresentaremos uma visão informada sobre Êxodo 38 – Estudo e interpretação, combinando conhecimentos acadêmicos e reflexões pessoais.

Êxodo 38 – Estudo e interpretação: A Oferta Voluntária do Povo

Aqui, no capítulo 38, testemunhamos a contribuição voluntária do povo de Israel para a construção do Tabernáculo. A generosidade deles foi tão grande que Moisés chegou a recusar algumas ofertas, pois já havia recursos suficientes. Esta passagem ressalta a importância da doação e como as contribuições conjuntas podem alcançar objetivos comuns.

A Simbologia do Número Sete

No verso 21 de Êxodo 38, encontramos um número recorrente – sete. Os ganchos que prendiam as cortinas do Tabernáculo eram em número de sete. A simbologia do número sete na tradição judaica é profunda, representando perfeição e totalidade. Aqui, podemos refletir sobre como a combinação do número sete com o Tabernáculo pode transmitir a mensagem de que esse local era uma morada divina perfeita e completa.

A Mão Invisível da Providência Divina

Ao ler sobre a construção meticulosa do Tabernáculo em Êxodo 38, é difícil não notar a mão aparentemente invisível da providência divina. Cada detalhe se encaixava perfeitamente, e os materiais doados pelos israelitas eram exatamente o que era necessário para a obra. Essa harmonia sugere que, quando um povo se dedica à construção de algo em nome de sua fé, a Divindade pode intervir de maneiras misteriosas, garantindo o sucesso de seu empreendimento.

A Beleza do Trabalho Artesanal

O capítulo 38 de Êxodo também ressalta o trabalho artesanal realizado pelos habilidosos artesãos nomeados por Deus. Esses artesãos tinham o talento de transformar materiais comuns em obras de arte divinas. Essa passagem nos convida a apreciar a beleza do artesanato e a valorizar o domínio das habilidades manuais em prol de uma causa sagrada.

A Dedicação a Causas Sagradas

A dedicação do povo de Israel para a construção do Tabernáculo é verdadeiramente inspiradora. Eles trouxeram suas ofertas voluntárias com um coração generoso e uma fé inabalável. Esse ato de dedicação nos lembra a importância de nos dedicarmos a causas sagradas em nossas vidas, encontrando propósito e significado em nossas ações altruístas.

A Importância do Trabalho em Equipe

A construção do Tabernáculo em Êxodo 38 foi um esforço coletivo, com pessoas de diferentes habilidades e talentos trabalhando juntas. Essa cooperação ilustra a importância do trabalho em equipe e como, quando nos unimos, podemos realizar grandes coisas. Essa lição atemporal continua relevante nos dias de hoje, mostrando que a união faz a força.

A Reconhecimento da Contribuição de Todos

A passagem de Êxodo 38 destaca a contribuição de cada indivíduo para o projeto do Tabernáculo. Mesmo aqueles que não podiam oferecer grandes doações contribuíam com o que podiam, e suas ofertas eram valorizadas igualmente. Isso nos ensina que cada contribuição, independentemente de seu tamanho, é significativa quando oferecida com sinceridade e propósito.

A Relevância da Estética Espiritual

O Tabernáculo não era apenas funcional, mas também era esteticamente belo. Sua beleza espiritual refletia a conexão profunda entre o divino e o humano. Essa ênfase na estética espiritual nos lembra que a beleza tem um papel vital em nossas práticas religiosas e pode elevar nossos espíritos quando nos conectamos com o sagrado.

Aprendendo com as Adversidades

Em Êxodo 38, podemos encontrar a menção de dificuldades enfrentadas durante a construção do Tabernáculo. Tais desafios podem nos ensinar a importância de perseverar e aprender com as adversidades. É somente através da superação de obstáculos que crescemos como indivíduos e como comunidade.

A Celebração da Diversidade de Talentos

O Tabernáculo contou com uma diversidade de talentos, desde carpinteiros habilidosos até tecelões e bordadeiras talentosos. Essa diversidade de habilidades foi valorizada e celebrada, destacando que todos têm um papel a desempenhar em nossa jornada espiritual. Cada pessoa traz consigo dons únicos que podem contribuir para o bem maior.

Continua...

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Faxina emocional

 

FAXINA EMOCIONAL

“Livrem-se, pois, de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência. ''1 Pedro 2:1-8  

É comum escutarmos  a  expressão  ''faxina'' que  quer  dizer limpar :  casas, quartos, gavetas, estantes, guarda-roupas, malas etc...Quando  a  coisa é  mais  especifica  escutamos  do  dentista  fazer uma  limpeza  nos  dentes  de  seis  em  seis  meses, contudo  vamos  falar de uma faxina  interior e  essa é  mais  difícil .


Muitas  vezes colocamos  a  causa  de  nossos  problemas , no filho, na  esposa, no marido, no  vizinho  mas  nunca  colocamos a  causa  em nós  mesmo. Esta postagem , é  justamente  para fazermos  uma  viagem no  nosso interior  para  abrimos  as  gavetas do  nosso coração e  da  nossa mente para  fazermos uma  faxina emocional.

Na  sociedade  moderna  temos a  Educação  física, Educação  social, Educação psicológica e  Educação espiritual.  Toda  problemática  está na Educação emocional. Vivemos  uma  época  difícil.A Bíblia  diz ''Basta  a  cada  dia o  seu mal'' Mateus  6:34

Quando o mal  de  cada  dia , entra no coração    torna-se  um lixo emocional ,e  quando esse problema  torna-se uma  constante  vamos  ver um quadro de  ''depressão''.

Pode  me  perguntar  que  males  são  esses?  As  injustiças . as  raivas,  as iras, os  ódios, as  discussões, os  desentendimentos , as preocupações, os tipos  de  vida com suas  necessidades  e  suas  carências .

Tudo isso  causa um problema  de saúde , se não fizermos  uma  faxina Emocional.  Sempre todo histórico começa na infância  , com uma  educação  errada. Quantas  crianças  escuta o pai ou a  mãe ou  responsável   chama-lo de:  burro , imbecil  , idiota , baixinho etc...

Tudo isso se  torna um  trauma , que  mais  adiante terá  que  sair, porque  fica  guardada  nas  gavetas da  mente ou do  coração    servindo  de  trave emocional que impede  o  crescimento  da  pessoa,  como marido, como filho, como pai , como amigo e no  caso da mulher  também. A  reciproca é  a  mesma.

Vamos  ver a  gaveta  da  família. Tem  raiva , rancor  do pai  ou  da  mãe? Existe  duas alternativas:  a primeira é  gritar o nome da  emoção e  em  seguida  gritar ''FORA'' A  segunda  alternativa é  o perdão: ''Perdoai  setenta  vezes  sete.'' Mas  a  faxina  continua

Espirito  de  ódio  - fora
Espirito   de ira     -fora
Espirito   de confusão - fora
Espirito  de  engano- fora
Espirito de inveja-  Fora
Espirito de  hipocrisia-  fora
Espirito  de maldade-Fora
Espirito  de maledicência - fora. 
Espirito de paixão-  fora


Fui a uma  reunião  chamada ''Encontro''.  Foi um Encontro excelente  com Deus. Lá  nós oramos, nos  confessamos , pedimos  perdão também. Deixamos  todas as  emoções  negativas   ao pé  da  cruz.

Saímos  de  lá  leve , livre e  soltos. Foi  bom  demais. Existia em mim um ódio incontrolado e  o  que  meu pai não fez , eu iria  fazer , mas    na  faxina emocional eu  fiquei livre, leve  e  limpa interiormente  graças  ao Encontro.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

COMENTARIOS DE EXODO 34

 1 E o SENHOR disse a Moisés:Entalha para ti duas tábuas de pedra como as primeiras, e escreverei sobre essas tábuas as palavras que estavam nas tábuas primeiras que quebraste.

2 Prepara-te, pois, para amanhã, e sobe pela manhã ao monte de Sinai, e fica diante de mim ali sobre o cume do monte.

3 E não suba homem contigo, nem apareça alguém em todo o monte; nem ovelhas nem bois apascentem diante do monte.

4 E Moisés entalhou duas tábuas de pedra como as primeiras; e levantou-se pela manhã, e subiu ao monte de Sinai, como lhe mandou o SENHOR, e levou em sua mão as duas tábuas de pedra.

5 E o SENHOR desceu na nuvem, e esteve ali com ele, proclamando o nome do SENHOR.

6 E passando o SENHOR por diante dele, proclamou:SENHOR, SENHOR, forte, misericordioso, e piedoso; tardio para a ira, e grande em benignidade e verdade;

7 Que guarda a misericórdia em milhares, que perdoa a iniquidade, a rebelião, e o pecado, e que de nenhum modo justificará ao malvado; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos, sobre os de terceira, e quarta gerações.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Comentario de Exodo 33

 O capítulo 33 de Êxodo começa com o panorama do ser humano desalentado e oprimido por estar distante de Deus, e termina com a ideia de que ele pode ter segurança e força ao se aproximar da presença divina. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 724.

2,3 Anjo. No anjo vemos claramente a presença de Jesus Cristo, que nos reconciliou com Deus (Ef. 2.14-22) (Bíblia Shedd).

Não existe nenhum verdadeiro contraste entre o Senhor e o Anjo nesta passagem, já que o Anjo que deveria ir adiante já foi identificado como o próprio Senhor (23.20-23; Gn 16.7). A chave para entender a proposta de Deus se encontra no v. 3 (“Eu não subirei no meio de ti”). A questão era a moradia graciosa de Deus entre o povo (29.44-46). Se Deus não habitasse no meio de Israel, então não fazia sentido construir o tabernáculo; na verdade, Israel poderia “subir” imediatamente sem construi-lo (v.1). Em vez disso, outro acordo, já em operação (vs. 7-11) seria continuado. Deus se encontraria com Moisés e com os israelitas que o procurariam numa tenda “fora, bem longe do arraial” (v. 7). Esta nova “tenda da congregação” não era a habitação de Deus; Josué viveu lá (v. 11). Deus só vinha em certos momentos até à entrada da tenda numa coluna de nuvem para falar com Moisés (vs. 9-10) (Bíblia de Genebra).

Eu não subirei no meio de ti. Por amor, Deus diz aos israelitas que é melhor não ir com eles. Se novamente violassem a aliança, Sua presença significaria a completa destruição do povo. Algumas vezes, Deus em Sua misericórdia Se afasta de nós. Ele nunca nos obriga a aceitar Sua resença (Mt 13:53-58). CBASD, vol. 1, p. 722.