quinta-feira, 21 de julho de 2022

 

Caminho de Damasco - parte II


 Tudo gira em torno do homem e para o homem. As sete maravilhas inventadas no mundo antigo pode ser chamada , no dito popular de “café pequeno” quando comparada as invenções da atualidade. O encanto das grandes coisas voltou-se para as pequenas coisas. O homem nunca deixou de sonhar e não mais parou de inventar

. As conquistas tem se multiplicado
e tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos. Mas a Bíblia diz que “As invenções é para perdição do
homem” porque quanto mais o homem vê menos crê. Crer é o oposto de vê. A fé vê o invisível
e o futuro , os olhos humanos vê somente o presente. A invenção é o encanto, mas a perdição é o
preço , porque todos querem ter e por conta disso enveredam por caminhos sem volta

. Assaltam,
roubam, matam, sequestram e desse modo vão acumulando dívidas e condenações , porque de Deus não se zomba “ O que o homem plantar vai colher”mais dia menos dia. Os olhos de Deus estão por toda parte, contemplando os bons e os ruins.


“ Erreis por não conhecer as escrituras”
Não é pecado ter as coisas, pecado é como fazer para conseguir. “Buscar em
primeiro lugar o reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentadas” .
Quando eu era uma menina meu pai falava que um dia iriamos andar com o rá-
no bolso, que ainda iriamos ouvir um rádio e ver o locutor falando nele, eu pensava:
“Meu pai está ficando louco!” Não foi loucura, foi visão. 

Os rádios estão cabendo nos bolsos realmente e as televisões fazem os homens atravessarem as grandes distancias em frações de segundos, através da imagem, e estão em vários lugares ao mesmo tempo. Lá nas alturas um satélite garante todo trabalho do mundo virtual e a comunicação está
cada vez mais sofisticada. É o encantamento das invenções. Dias atrás , assistimos um documenta-
rio onde víamos uma maquina congelando a 300 graus abaixo de zero, pessoas que morreram. Se-
o apresentador , toda essa parafernália está esperando a invenção de outra maquina
1. fazer a ressurreição.

 É mais uma invenção e paga-se um alto preço por uma coisa que vai realmente acontecer mas não através de uma maquina , mas sim pelo poder de Deus.
Outra invenção é a clonagem. Confeccionar pessoas em série. Descobriu-se o segredo
do DNA. Uma única célula tem todas as informações de um ser humano e a partir dessa in-
formação cria-se um outro semelhante. Mas como fica a alma e o espirito?


O livro do profeta Daniel, no capítulo 12 verso 4 diz:”No fins dos tempos uns correriam de um lado para o outro e a ciência se multiplicaria”. Realmente as viagens é uma
realidade. Basta um feriado prolongado , e os meio de transporte por terra, mar e ar ficam
esgotados e a ciência cada dia mais se multiplica.


O caminho de Damasco , chama-se hoje caminho dos sonhos. O apostolo Paulo, estava a caminho
de Damasco sonhando com a maldade, mas caiu do cavalo e teve um encontro maravilhoso
com Jesus e foi um dos maiores pregadores do evangelho. Coube a ele escrever treze cartas do
Novo Testamento. E nós? Quantos de nós estávamos perdidos no mundo dos sonhos? Correndo atras das vãs filosofias, metidos com as mais diversas religiões e hoje estamos aqui
para alertar sobre os sonhos porque muitos estão perdidos no caminho de Damasco e fica
um alerta dos sonhos e dos preços que cada um custa.


quarta-feira, 20 de julho de 2022

 

SINDROME

Vamos  falar   de  Síndrome. 

 Sua  definição  diz  que : ''É Conjunto de sintomas e de sinais que coexistem em determinada  tempo ou  fase  da  vida , que a definem clinicamente.'' 
  
  Estamos  vivendo em meio  a uma  verdadeira  tempestade  de  palavras .  Não  queremos  citar  nada  com  relação  a  medicina  mas  sim , fazermos um paralelo  com  a  vida  espiritual   e  nos  comparar  com o que a  Bíblia  diz:

Síndrome  de Acabe;
A Síndrome  de Acabe  pode  ser  comparada coma  frase bíblica ''Jugo desigual ''.  O que  é  Jugo  desigual ? 

''Um jugo é uma peça de madeira que une dois bois para trabalharem juntos, arando a terra ou puxando uma carroça. Assim, os dois trabalham em sintonia, partilhando o peso. Um jugo desigual distribui o peso de maneira errada e acontece quando os dois bois são muito diferentes em seu tamanho e suas capacidades.''


 Vejamos  o exemplo  bíblico : Acabe  casou-se com uma  linda  jovem  , chamada  Jezabel que  nada  tinha  haver  com  os  Judeus. 

A história bíblica  narra que :. Jezabel era filha do rei dos Sidônios Etbaal (1 Reis 16:31 diz que ela era "Sidoniana", que é um termo bíblico para os fenícios em geral) tendo o seu casamento com Acabe sido o resultado de uma aliança que tinha como objetivo fortalecer as relações entre Israel e a Fenícia.

 Sempre ouvimos  comentários  que  dizem : ''O  que  é  ser  de uma  religião  e  casar  com uma  pessoa  de  outra   religião?''. Então começa  os  enganos. Nunca poderá  dar  certo ; pessoas com  educação  social    diferentes;  pessoas  com pensamentos  diferentes e  com  religiões  diferentes.

Por isso  quantos  conflitos. Passados mal  solucionados que  geram  depressão  e  futuros  sem programação  positiva que  geram ansiedades. Um passado mal solucionado  é  um passado sem perdão e   Jesus  diz:''Perdoai  setenta  vezes  sete"  e  um futuro  sem uma  alta programação  , vai  gerar  ''Ansiedade'' e  Jesus  diz:"Não  andeis ansiosos  por  coisa  alguma''.

O problema  não é  a  denominação mas  a  dinâmica  das  doutrinas.

Síndrome  de Elias:
Elias  falou ''Sou o único  que  sobrou  e  agora  buscam a minha  vida  para  matar-me.'' 1 reis 18:22
Elias  passou por  situações  terríveis  e  correu com medo  , porque  se  viu sozinho e  foi  se  esconder  em uma  caverna , por  causa  das  ameaças  de  Jezabel.

Quantas  vezes entramos  em  situações adversas, por  causa  das  "Jezabeis  da  vida''. Situações  em  que  queremos um lugar  para nos  esconder, para  fugir, mas  é  debalde.  Só  existe  um lugar de  esconderijo  perfeito  que  é:''  sob as  azas  do altíssimo.''

O que  serão   as ''Jezabeis"  da  vida?   As enfermidades,  as  calamidades , a  falta  de  emprego  etc... Em  resumo  ,os  problemas  do  ''dia  a  dia''. Não  venceremos sozinhos. Somente  Deus nos  ajuda a  enfrentar  e  contornar  as  situações  desafiadoras do  cotidiano.

Síndrome  de  Miriã
Miriã  foi   chave importante  no nascimento  de  Moisés. Foi ela  quem  cuidou de  Moisés quando o  Faraó  decretou a  morte  dos meninos   , filhos  dos  Hebreus. Miriã  acompanhou  calada o  crescimento   de  Moisés ,  até  tudo  ter  sido  descoberto.

Quando  Moisés  casou com a  mulher  cusita , permitido por  Deus, Miriã  foi contra.  Deus  não  se  agradou e  permitiu  que ela  fosse  atacada  por  uma  lepra. Foi a  dura  lição  para ela  aprender  a  não ir  contra as permissões  de  Deus.

 Síndrome  de  Saul S
“Saul recebeu a unção de Deus, assumiu a posição de rei e tinha potencial para se tornar um grande líder. Porém, ainda que não tivesse nenhum limite externo que bloqueasse a sua liderança, ainda havia limites internos em Saul, que tampava a sua visão. São eles: o medo, a impaciência, a negação, a falsidade, o ciúme e a ira. Todos fraquezas de caráter, que eram camuflados por sua larga arrogância”.  

Esses  foram os  problemas  da  Saul. 

Síndrome   dos  filhos  de  Eli

''Os filhos de Eli eram ímpios; não se importavam com o Senhor nem cumpriam os deveres de sacerdotes para com o povo; sempre que alguém oferecia um sacrifício, o auxiliar do sacerdote vinha com um  vinha com um garfo de três dentes, e, enquanto a carne estava cozinhando, ele enfiava o garfo na panela, ou travessa, ou caldeirão, ou caçarola, e o sacerdote pegava para si tudo o que vinha no garfo. Assim faziam com todos os israelitas que iam a Siló. Mas, antes mesmo de queimarem a gordura, vinha o auxiliar do sacerdote e dizia ao homem que estava oferecendo o sacrifício: “Dê um pedaço desta carne para o sacerdote assar; ele não aceitará de você carne cozida, somente crua”. Se o homem lhe dissesse: “Deixe primeiro a gordura se queimar e então pegue o que quiser”, o auxiliar respondia: “Não. Entregue a carne agora. Se não, eu a tomarei à força”. O pecado desses jovens era muito grande à vista do Senhor, pois eles estavam tratando com desprezo a oferta do Senhor.arfo de três dentes, e, enquanto a carne estava cozinhando, ele enfiava o garfo na panela, ou travessa, ou caldeirão, ou caçarola, e o sacerdote pegava para si tudo o que vinha no garfo. Assim faziam com todos os israelitas que iam a Siló. Mas, antes mesmo de queimarem a gordura, vinha o auxiliar do sacerdote e dizia ao homem que estava oferecendo o sacrifício: “Dê um pedaço desta carne para o sacerdote assar; ele não aceitará de você carne cozida, somente crua”. Se o homem lhe dissesse: “Deixe primeiro a gordura se queimar e então pegue o que quiser”, o auxiliar respondia: “Não. Entregue a carne agora. Se não, eu a tomarei à força”. O pecado desses jovens era muito grande à vista do Senhor, pois eles estavam tratando com desprezo a oferta do Senhor.''  Da  internet.


 Síndrome de  Can 

Não  busca  perdão  mas  nutre  ódio mortal contra  Deus  e  ainda  busca   contaminar  outras  pessoas.

Síndrome  de  Lameque.
É tão maligno  zomba  de  Deus em todo  seu poder. Lameque  foi o pai  de  Noé.

Síndrome  de  Adão  .
Não  assume os  erros  e  ainda  coloca  a  culpa  em  Deus e em quem  estiver por  perto. Foi dele  essas palavras:  ''A mulher que  me  deste,,,"  Gen. 3:2

A  Síndrome  não  é  uma  doença  mas  sim  o  resultado de  um comportamento que  pode ser  até mesmo de  alguém  conhecido . Primeira  atitude  nossa , é  falar  do  evangelho e  depois se  distanciar  desse  alguém  tão maligno.

É importante  se   tomar  conhecimento  , para  saber  com quem estamos  convivendo.



 

A CRUZ DE CRISTO

                                                    Mateus 16, 24   Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me; 






A cruz  tem    historias  diversas  formas , diversos materiais   e diversos  significados   .
A cruz  surgiu  a  muitos  anos em  diversos  paizes e  mesmo antes  de  Jesus , ela  já  era  usada em  Roma para  crucificar   pessoas  que  praticassem  pequenos  delitos , até  mesmo  o  roubo  de  uma  galinha.

A  cruz  significa sofrimento e  apareceu sobre  diversas  formas.
 '' A cruz é considerada um símbolo universal. Os egípcios a chamavam ankh e era considerada uma «chave mágica que abria a "fronteira da imortalidade.»

Pode-se encontrar cruzes em culturas tão distintas como a fenícia, a persa, a etrusca, a grega, a escandinava, a celta, a africana, a australiana, a chinesa, a tibetana, a asteca, a maia, a inca, entre outras. Mesmo que a cruz tenha um traçado muito simples está, na realidade, carregado de densa complexidade. Buscar todos os sentidos que possui é como ingressar numa caverna obscura, cheia de caminhos tortuosos e emaranhados, que se entrecruzam. Seu significado flutua em três níveis: místico, filosófico e sociológico. ''

A realidade é  que  a  cruz  tem  sido  usada nas  mais  variadas  formas  e nos  mais  diversos  materiais.  A  cruz de  ouro são  vistas  nos  cordões  penduradas  nos pescoços. São  vistas também  nas  pulseiras , enfeitando  os  braços das  jovens.  São  vistas  nas  Igrejas  , nos  Altares  e  nos  cemitérios.

Todavia a  cruz  mais importante  de  toda  história ,  foi  sem  dúvida  que Jesus levou , foi  pregado e  morreu por  cada  um  de  nós. A  Biblia  diz: ''E  como  homem , humilhou-se  a  si  mesmo e  foi obediente até a morte e  Morte de Cruz''  . 

A morte  de  cruz  , foi  estudada  Por Ruben Dario  Camargo R.  com  o  Titulo ''Jesus  Politraumatizado: Este  foi  o  resultado do  estudo:

        '' Os estudos médicos que procuram explicar a causa da morte de Jesus Cristo tomam como material de referência um corpo de literatura e não um corpo físico. Publicações sobre os aspectos médicos de sua morte existem desde o século I.

Hoje em dia, com apoio dos conhecimentos da fisiopatologia do paciente traumatizado, pode-se chegar a inferir as mudanças fisiológicas padecidas por Jesus Cristo durante sua paixão e morte. Os relatos bíblicos da crucificação descritos através dos evangelhos e a documentação científica a respeito, descrevem que padeceu e sofreu o mais cruel dos castigos. O mais desumano e inclemente dos tratamentos que pode receber um ser humano.
Descobrimentos arqueológicos relacionados com as práticas romanas da crucificação oferecem informação valiosa que dá verdadeira força histórica à figura de Jesus e à sua presença real na história do homem.
Historicamente este acontecimento se inicia durante a celebração da páscoa judia, no ano 30 de nossa era. A Última Ceia se realizou na quinta-feira 6 de abril (nisan 13). A crucificação foi em 7 de abril (nisan 14). Os anos do nascimento e da morte de Jesus permanecem em controvérsia.
HORTO DAS OLIVEIRAS (GETSEMANI)
Os escritores sagrados descrevem a oração do GETSEMANI com enérgicas expressões. O que foi vivido por Jesus antes de ser aprisionado é citado como uma mescla inexprimível de tristeza, de espanto, de tédio e de fraqueza. Isto expressa uma pena moral que chegou ao maior grau de sua intensidade.
Foi tal o grau de sofrimento moral, que apresentou como manifestação somática, física, suor de sangue (hematihidrosis ou hemohidrosis). “Suor de sangue, que lhe cobriu todo o corpo e correu em grosas gotas até a terra”. (Lc 22, 43).
Trata-se de caso incomum na prática médica. Quando se apresenta, está associado a desordens sangüíneas. Fisiologicamente é devida à congestão vascular capilar e hemorragias nas glândulas sudoríparas. A pele se torna frágil e tenra.
Depois desta primeira situação ocasionada pela angústia intensa, é submetido a um jejum que durará toda a noite durante o julgamento e persistirá até sua crucificação.
FLAGELAÇÃO
A flagelação era uma preliminar legal para toda execução Romana. Despiam a parte superior do corpo da vítima, amarravam-na a um pilar pouco elevado, com as costas encurvadas, de modo que ao descarregar os golpes sobre ela nada perdessem de sua força. E golpeavam sem compaixão, sem misericórdia alguma.
O instrumento usual era um açoite curto (flagram ou flagellum) com várias cordas ou correias de couro, às quais se atavam pequenas bolas de ferro ou pedacinhos de ossos de ovelhas a vários intervalos.
Quando os soldados açoitavam repetidamente e com todas as suas forças as costas de sua vítima, as bolas de ferro causavam profundas contusões e hematomas. As cordas de couro com os ossos de ovelha rasgavam a pele e o tecido celular subcutâneo.
Ao continuar os açoites, as lacerações cortavam até os músculos, produzindo tiras sangrentas de carne rasgada. Criavam-se as condições para produzir perda importante de líquidos (sangue e plasma).

Deve-se ter em conta que a hematidrosis tinha deixado a pele de Jesus muito sensível.
Depois da flagelação, os soldados estavam acostumados a fazer gozações humilhantes com suas vítimas. Por isso foi colocada sobre a cabeça de Jesus, como emblema irônico de sua realeza, uma coroa de espinhos. Na Palestina abundam os arbustos espinhosos, que puderam servir para este fim; utilizou-se o Zizyphus ou Azufaifo, chamado Spina Christi, de espinhos agudos, longos e curvos.
Além disso, foi colocada uma túnica sobre seus ombros (um velho manto de soldado, que fazia às vezes da púrpura com que se revestiam os reis, "clámide escarlate"), e uma cana, parecida com o junco do Chipre e da Espanha como cetro em sua mão direita.
CRUCIFICAÇÃO
O suplício da cruz é de origem oriental. Foi recebido dos persas, assírios e caldeus pelos gregos, egípcios e romanos. Modificou-se em várias formas no transcurso dos tempos.
Em princípio o instrumento de agonia foi um simples poste. Em seguida se fixou na ponta uma forca (furca), na qual se suspendia o réu pelo pescoço. Depois se adicionou um pau transversal (patibulum), tomando um novo aspecto. Segundo a forma em que o pau transversal ficasse suspenso no pau vertical, originaram-se três tipos de cruzes:
crux decussata. Conhecida como cruz de Santo André, tinha a forma de X.
crux commissata. Alguns a chamam cruz do Santo Antônio, parecia-se com a letra T.
crux immisa. É a chamada cruz latina, que todos conhecemos.
Obrigou-se Jesus, como era o costume, a carregar a cruz desde o poste de flagelação até o lugar da crucificação. A cruz pesava mais de 300 libras (136 quilogramas). Somente o patíbulo, que pesava entre 75 e 125 libras, foi colocado sobre sua nuca e se balançava sobre seus dois ombros.
Com esgotamento extremo e debilitado, teve que caminhar um pouco mais de meio quilômetro (entre 600 a 650 metros) para chegar ao lugar do suplício. O nome em aramaico é Golgotha, equivalente em hebreu agulgolet que significa “lugar da caveira”, já que era uma protuberância rochosa, que teria certa semelhança com um crânio humano. Hoje se chama, pela tradução latina, calvário.
Antes de começar o suplício da crucificação, era costume dar uma bebida narcótica (vinho com mirra e incenso) aos condenados; com o fim de mitigar um pouco suas dores. Quando apresentaram essa beberagem a Jesus, não quis bebê-la. O que poderia mitigar uma dor moral e física tão intensa, quando seu corpo, todo policontundido, só esperava enfrentar seu último suplício, sem alívio algum, com pleno domínio de si mesmo?
Com os braços estendidos, mas não tensos, os pulsos eram cravados no patíbulo. Desta forma, os pregos de um centímetro de diâmetro em sua cabeça e de 13 a 18 centímetros de comprimento, eram provavelmente postos entre o rádio e os metacarpianos, ou entre as duas fileiras de ossos carpianos, ou seja, perto ou através do forte flexor retinaculum e dos vários ligamentos intercarpais. Nestes lugares seguravam o corpo.
Colocar os pregos nas mãos fazia com que se rasgassem facilmente posto que não tinham um suporte ósseo importante.
A possibilidade de uma ferida perióssea dolorosa foi grande, bem como a lesão de vasos arteriais tributários da artéria radial ou cubital. O cravo penetrado destruía o nervo sensorial motor, ou comprometia o nervo médio, radial ou o nervo cubital. A afecção de qualquer destes nervos produziu tremendas descargas de dor em ambos os braços. O empalamento de vários ligamentos provocou fortes contrações nas mãos.

Os pés eram fixados à frente do estípede (pequena pirâmide truncada) por meio de um prego de ferro, cravado através do primeiro ou do segundo espaço intermetatarsiano. O nervo profundo perônio e ramificações dos nervos médios e laterais da planta do pé foram feridos.


Foram cravados ambos os pés com um só prego ou se empregou um prego para cada pé? Também esta é uma questão controvertida. Mas é muito mais provável que cada um dos pés do salvador tenha sido fixado à cruz com cravo distinto. São Cipriano que, mais de uma vez tinha presenciado crucificações, fala em plural dos pregos que transpassavam os pés. Santo Ambrósio, Santo Agostinho e outros mencionam expressamente os quatro pregos que se empregaram para crucificar Jesus.
São Meliton de Sardes escreveu: “os padecimentos físicos já tão violentos ao fincar os pregos, em órgãos extremamente sensíveis e delicados, faziam-se ainda mais intensos pelo peso do corpo suspenso pelos pregos, pela forçada imobilidade do paciente, pela intensa febre que sobrevinha, pela ardente sede produzida por esta febre, pelas convulsões e espasmos, e também pelas moscas que o sangue e as chagas atraíam”.
Não faltou quem dissesse que os pés do salvador não foram cravados, mas simplesmente amarrados à cruz com cordas; mas tal hipótese tem em contra, tanto o testemunho unânime da tradição, que vê em Jesus crucificado o cumprimento daquele célebre vaticínio: "transpassaram minhas mãos e meus pés" (Sl 21); como nos próprios evangelhos, pois lemos em São Lucas (Lc 24, 39-40) “vejam minhas mãos e meus pés; sou eu mesmo; apalpem e vejam. E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”.
Diz Bosssuet: como descrever os padecimentos morais que nosso Senhor Jesus Cristo suportou durante sua horrorosa agonia, quando uma multidão saciava seus olhos com o espetáculo daquela agonia, acompanhando-o com todo tipo de ultrajes que lhe encheram até o último momento? Além disso, sofria ao ver o olhar abnegado de sua mãe e de seus amigos, a quem suas dores tinham prostrado em profunda tristeza. Todo Ele era, digamos assim, um tormento em seus membros, em seu espírito, em seu coração e em sua alma.
De todas as mortes, a da cruz era a mais desumana, suplício infame, que no império romano se reservava aos escravos (servile suppliciun).
Depois das palavras no Getsemaní vêm as pronunciadas no Gólgota, que testemunham esta profundidade, única na história do mundo: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" Suas palavras não são só expressão daquele abandono, são palavras que repetia em oração e que encontramos no salmo 22.
INTERPRETAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DA MORTE DE JESUS CRISTO
Na morte de Jesus vários fatores puderam contribuir. É importante ter em conta que foi uma pessoa politraumatizada e policontundida; desde o momento da flagelação até sua crucificação.
O efeito principal da crucificação, além da tremenda dor, que apresentava em seus braços e pernas, era a marcada interferência com a respiração normal, particularmente na exalação.
O peso do corpo pendurado para baixo e os braços e ombros estendidos, tendiam a fixar os músculos intercostais em um estado de inalação, afetando, por conseguinte, a exalação passiva. Desta maneira, a exalação era principalmente diafragmática e a respiração muito leve. Esta forma de respiração não era suficiente e logo produziria retenção de CO2 (hipercapnia).
Para poder respirar e ganhar ar, Jesus tinha que apoiar-se em seus pés, tentar flexionar seus braços e depois deixar-se desabar para que a exalação ocorresse. Mas ao deixar-se desabar, produzia-se, igualmente, uma série de dores em todo o seu corpo.
O desenvolvimento de cãibras musculares ou contratura tetânicas devido à fadiga e a hipercapnia afetaram ainda mais a respiração. Uma exalação adequada requeria que se erguesse o corpo, empurrando-o para cima com os pés e flexionando os cotovelos, endireitando os ombros.

Esta manobra colocaria o peso total do corpo nos tarsais e causaria tremenda dor.
Mais ainda, a flexão dos cotovelos causaria rotação nos pulsos em torno dos pregos de ferro e provocaria enorme dor através dos nervos lacerados. O levantar do corpo rasparia dolorosamente as costas contra a trave. Como resultado disso, cada esforço de respiração se tornaria agonizante e fatigante, eventualmente levaria à asfixia e finalmente a seu falecimento.
Era costume dos romanos que os corpos dos crucificados permanecessem longas horas pendentes da cruz; às vezes até que entrassem em putrefação ou as feras e as aves de rapina os devorassem.
Portanto antes que Jesus morresse, os príncipes dos sacerdotes e seus colegas do Sinédrio pediram a Pilatos que, segundo o costume Romano, mandasse dar fim aos justiçados, fazendo com que lhe quebrassem suas pernas a golpes. Esta bárbara operação se chamava em latim crurifragium(Jo 20, 27).
As pernas dos ladrões foram quebradas, mais ao chegar a Jesus e observar que já estava morto, deixaram de golpeá-lo; mas um dos soldados, para maior segurança, quis dar-lhe o que se chamava o "golpe de misericórdia" e transpassou-lhe o peito com uma lança.
Neste sangue e nesta água que saíram do flanco, os médicos concluíram que o pericárdio, (saco membranoso que envolve o coração), deve ter sido alcançado pela lança, ou que se pôde ocasionar perfuração do ventrículo direito ou talvez havia um hemopericárdio postraumático, ou representava fluido de pleura e pericárdio, de onde teria procedido a efusão de sangue.

Com esta análise, ainda que seja conjectura, aproximamo-nos mais da causa real de sua morte. Interpretações que se encontram dentro de um rigor científico quanto a sua parte teórica, mas não são demonstráveis com análise nem estudos complementares.
As mudanças sofridas na humanidade de Jesus Cristo foram vistas à luz da medicina, com o fim de encontrar realmente o caráter humano, em um homem que é chamado o filho de Deus, e que voluntariamente aceitou este suplício, convencido do efeito redentor e salvador para os que criam nEle e em seu evangelho."
Tudo isso  Ele  sofreu  por  mim e  por  você  . Tem  coragem  de  não aceitar  esse  sofrimento?'' Tudo  que  o  homem  plantar , isso  colherá'' Gálatas  6:8 , mas  não  aceitar o  sacrifício  do  Calvário jogará  a  alma  no  Inferno.  Essa é  uma  palavra  dura  , mas  dura ainda é  ir  para o Hades.

 

sábado, 28 de setembro de 2013

MÃOS PARA O ALTO E OLHOS PARA OS MONTES



"Elevo meus olhos para os montes de onde me virá o socorro? o meu socorro  vem do Senhor que fez o céu e  a  terra''Sal.125:1

''E acontecia que, quando Moisés  levantava   a sua mão , Israel prevalecia, mas, quando ele  abaixava a sua mão , Amaleque  prevalecia." Ex. 17:11.

 


Escolhemos  esse dois  textos , porque é assim que os  cristãos ficam , diante  de Deus. Suas mãos sempre  estão voltadas para o alto, os olhos  elevados para os montes e o coração  cheio da convicção de que  serão ouvidas as sua petições.


É muito bom mostrarmos o contexto bíblico ,porque  serve de respaldo, para o tema, visto a importância dos acontecimentos do passado que  não diferem dos acontecimentos do presente e convém lembrar, que mesmo , prosperando na ciência ,  homem continua o mesmo , na  área emotíva.


O  Salmo 125, é uma união de dois  sentimentos , do povo Israelita, tornando-se uma mistura   de  recordação e  agradecimento a Deus  , de forma poética. Esse Salmo , tornou-se uma  referencia  a diversas ocasiões do povo Judeu que  quase sucumbiu as ameaças fatais.


Israel , sempre foi considerado, ''pedra de  tropeço'' para outros povos. As civilizações  pagãs; os impérios do Egito, Assíria , e Babilônia, eram constantes  ameaças  para  atacar  o povo de Deus, com seus  exercito e vis costumes.


Esses impérios , tem, nos dias atuais , outros nomes e não sabem o que inventar , para  atacar  os Cristãos. Quanta  raiva despertam , os Padres , Pastores e Lideres em geral e do povo cristão, que  fazem do Cristianismo sua  regra de prática  e de fé. Até parece que foram eles quem escreveram a Bíblia cujas ordenanças vão de encontro aos  interesses do Império do  mal.


Estamos vivendo tempos difíceis, para:  A Igreja, para Missionários, Ministérios, Famílias e  para  cada um de nós. São  lutas , como as que os povos dos passado enfrentaram  mas que: ''Com as mãos para o alto e os olhos voltados para os montes'' , venceram . 

 

Um outro acontecimento, está  descrito no capitulo 17 do livro de  Êxodo.  Temos que  refrescar a memória dos leitores, relembrando   grandes acontecimentos bíblico . Moisés , recebeu do Senhor a ordem de  retirar o povo do Egito. Uma missão muito difícil.

 

Moisés enfrentou a fúria do Faraó, para  conseguir  a  permissão de  levar o povo judeu escravizado no Egito. Como  contexto , lembramos que não é  fácil tirar o povo  desse mundo tão cheio  de ''Faraós'',  simbolizados por,  sistemas e esquemas  que aprisionam  e  escravizam o ser humano através  de vícios e de comportamentos errados.

 

Temos que  ter cuidado até com a nossa vida, porque até mesmo o nosso ''Ego'' pode ser um tipo de ''Faraó'', que faz com que , sigamos  pensamentos anti cristão, tais como julgamentos precipitados, querendo o que não pode querer,amando o que não pode amar, desejando o que não pode  desejar.

 

Pela historia, vemos as maravilhas que Deus fez, para mostrar o seu poder para os dois lados, isto é , para  seu povo e para  o Faraó.A Bíblia  narra que  Deus '' endureceu'' o  coração do Soberano do Egito, e isso demonstra, que essa  atitude  de Deus,  teve a finalidade, mostrar seu poderio.

 

As lutas continuaram  no  deserto. Chegou a  fome , que Deus resolveu  quando mandou  o maná ,as cordonizes.  Depois  veio a  sede que  Moisés  , pela ordem do Senhor, tirou água  da rocha.  Isso é outra lição  para nós, Nunca vamos parar  de  ter lutas porque elas são nossa ''marca registrada''. Os Judeus  murmuraram, e nós? Será que  não murmuramos?As piores lutas são as que estão dentro de cada um de nós.Muitos de nós enfrentam verdadeiras  tempestades emocionais. que  fragilizam a nossa alma.

 

Em determinada ocasião , os Judeus  enfrentaram uma luta contra os Amalequitas que surgiram, humilhando, maltratando, pilhando, matando e roubando.  Os  Amalequitas, segundo estudiosos , eram um tipo  de  descendente  de Esaú  , mas  precisamente   , um ramo dos Edomitas . Gen.36:12.

 

Foi uma luta tão grande , que Moisés chamou Josué   para ajudar e  foi  para o monte com Arão e Hur. A Bíblia diz que  enquanto Moisés estava com as mãos para o alto , Israel prevalecia, mas quando sua mãos  baixavam  obrigadas pelo cansaço, os Amalequitas prevaleciam. Isso aconteceu até que Arão e Hur seguraram as mãos do líder , um de cada lado.

 

Atualmente  somos nós que  temos que ficar com as mãos para o alto pela nossa  família, nossa Igreja,  Missões, Trabalhos , filhos e por nós mesmo , que sempre negligenciamos.etc...Temos que  fazer  tal qual , Moisés :Levantar  nossas   mãos para o alto e voltar os nossos olhos  para os montes, e quando chega  o cansaço, temos que  pedir  a ajuda dos círculos  de oração cujas mulheres são verdadeiras guerreiras  no ministério da interseção.


Os  amalequitas , são  também símbolos de  obstáculos; que impede a vitória na nossa  caminhada. Não podemos negligenciar  nossa vida  de oração, que são representada pelas nossas mãos  para o  alto e nossos olhos para os montes.