''Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O Espirito é forte mas a carne é fraca.''
Esta postagem é um tanto quanto diferente. Vamos contar uma história verídica de uma mulher , a quem conheci e que me impressionou profundamente. Lembro do seu nome mas vamos chama-la por Lúcia, por uma questão de ética.
Numa tarde de muito sol, ela apareceu. Alta , alva e usando um turbante daqueles que só se encontra no oriente. Calma, disposta a conversar achou em mim uma amiga profissional , para ouvir sua história ,foi quando lhe perguntei se era evangélica.
Não me respondeu, mas quando começou a falar da sua vida então entendi que estava afastada dos caminhos do Senhor. Viera do Rio de Janeiro a dez anos , deixando para traz mãe , pai, irmãos e um marido que a amava. Conhecera na Igreja um rapaz, por quem se apaixonara e resolveu jogar para o alto , o seu compromisso com Jesus para assumir uma vida sem futuro , ao lado daquele jovem irresponsável.
Era o tipico caso de abdicar da sua primogenitura como fez Esaú que trocou sua herança por um prato de lentilhas. Lúcia fez a mesma coisa por causa de uma paixão avassaladora.
Chegou ao nordeste e em poucos dias , escutou dele a seguinte frase: ''Não dá mais''. a angustia encheu seu coração. Como ficar em uma cidade , sem conhecer ninguém, sem profissão, sem teto, e para piorar as coisas , estava grávida. Os empregos a que se candidatava , não aceitavam nem mulheres grávidas e nem com crianças.
Começava o calvário de Lúcia. Trabalhando como doméstica , sabia que logo seria mandada embora. Voltar para o Rio , estava fora de cogitação, pois o que fizera , era terrível aos olhos da sua família tradicionalmente Cristã. Só lhe restava a resignação para pagar o preço do seu desvario.
Lúcia não vigiou. Precisamos vigiar sem parar , pois a Bíblia diz:''Nem todos que disser Senhor, Senhor herdarão o Reino de Deus'' Mateus 7:21.
Após muito sofrer , finalmente a menina nasceu. Lúcia pensou:'' agora redobrou'' o sofrimento e ela resolveu por fim a vida da pequena garotinha. Levantou a criança de um mês apenas , acima da sua cabeça e quando se preparava para jogar no calçamento , o bebe falou:
" Ai meu Deus''.
Lúcia assustou-se. Uma criançinha falar com apenas um mês de vida!
O tempo passou .A história se repetia. Era sempre a mesma conversa, com relação ao choro do bebe. As senhoras não queriam ouvir choro de criança.
Mais uma vez . Lucia tentou matar a garotinha , colocando chumbinho na mamadeira. Mas uma vez , houve a interferência Divina , pois garota prendeu os lábios e o bico da mamadeira não entrou na boca.
Assustada , Lúcia desistiu. Morava em baixo do viaduto e seus vizinhos '' moradores de rua'' a ajudava no que podiam. Aquelas pessoas socialmente invisíveis, sabiam como era difícil a vida de Lúcia. Começou a nova etapa ou o segundo calvário , que era trabalhar e controlar o choro da criança, para não perder o emprego, afinal de contas conseguira construir um barraco de papelão , no lixão de Muribeca.
Naquele momento , ela tinha para onde voltar, depois de um dia de trabalho. A garotinha aprendera a chorar colocando a mãozinha na boca ,para não incomodar a patroa da sua mãe. Parece incrível mas ela entendia o que sua mãe passava e cooperava. Mas aquela alegria de seis meses estava com os dias contados.
Trabalhando agora numa Republica de jovens estudantes Universitários . Lúcia recebeu a notificação que sua pobre moradia ia ser derrubada. Nada mais surpreendia a jovem que foi despedir-se do Líder daquela Republica. O rapaz a ouviu e a convidou para ficar naquela casa trabalhando para ele, pois era um jovem rico. Os outros fundaram outra republica e saíram da casa.
Quando a garota queria chorar que colocava a mão na boca , ele dizia:
''Chore querida. Chore bem alto , aqui você pode''.''Esta casa é sua . Chore e grite'' Eu quero ouvir''.
Passou o tempo e aquela convivência foi ficando , a cada dia mais forte e ao completar um ano, aquele moço , estudante de Engenharia pediu a jovem em casamento, mesmo enfrentando a desaprovação da família.
Quando a conheci , ela já estava casada com ele a dois anos. Terminei o trabalho contratado e ela se foi. Nunca mais a vi , mas ficou a história na minha cabeça a sua imagem no meu coração e essa lição de uma vida que entrou e caiu na tentação.
A queda lhe custou muitas lagrimas e decepções. Lúcia pagou um alto preço , mas agora recuperada , recebeu de mim o conselho de voltar para Jesus e a lembrança de que Ele não a deixara sozinha em nenhum momento. Até mesmo o jovem engenheiro que a assumiu somente a tocou um ano depois ,quando casou-se.
Lúcia não foi a primeira e não será a ultima , mas ficou a lição de vida nesse seu preço da queda. Temos que vigiar.
Meditemos nisso.
Após muito sofrer , finalmente a menina nasceu. Lúcia pensou:'' agora redobrou'' o sofrimento e ela resolveu por fim a vida da pequena garotinha. Levantou a criança de um mês apenas , acima da sua cabeça e quando se preparava para jogar no calçamento , o bebe falou:
" Ai meu Deus''.
Lúcia assustou-se. Uma criançinha falar com apenas um mês de vida!
O tempo passou .A história se repetia. Era sempre a mesma conversa, com relação ao choro do bebe. As senhoras não queriam ouvir choro de criança.
Mais uma vez . Lucia tentou matar a garotinha , colocando chumbinho na mamadeira. Mas uma vez , houve a interferência Divina , pois garota prendeu os lábios e o bico da mamadeira não entrou na boca.
Assustada , Lúcia desistiu. Morava em baixo do viaduto e seus vizinhos '' moradores de rua'' a ajudava no que podiam. Aquelas pessoas socialmente invisíveis, sabiam como era difícil a vida de Lúcia. Começou a nova etapa ou o segundo calvário , que era trabalhar e controlar o choro da criança, para não perder o emprego, afinal de contas conseguira construir um barraco de papelão , no lixão de Muribeca.
Naquele momento , ela tinha para onde voltar, depois de um dia de trabalho. A garotinha aprendera a chorar colocando a mãozinha na boca ,para não incomodar a patroa da sua mãe. Parece incrível mas ela entendia o que sua mãe passava e cooperava. Mas aquela alegria de seis meses estava com os dias contados.
Trabalhando agora numa Republica de jovens estudantes Universitários . Lúcia recebeu a notificação que sua pobre moradia ia ser derrubada. Nada mais surpreendia a jovem que foi despedir-se do Líder daquela Republica. O rapaz a ouviu e a convidou para ficar naquela casa trabalhando para ele, pois era um jovem rico. Os outros fundaram outra republica e saíram da casa.
Quando a garota queria chorar que colocava a mão na boca , ele dizia:
''Chore querida. Chore bem alto , aqui você pode''.''Esta casa é sua . Chore e grite'' Eu quero ouvir''.
Passou o tempo e aquela convivência foi ficando , a cada dia mais forte e ao completar um ano, aquele moço , estudante de Engenharia pediu a jovem em casamento, mesmo enfrentando a desaprovação da família.
Quando a conheci , ela já estava casada com ele a dois anos. Terminei o trabalho contratado e ela se foi. Nunca mais a vi , mas ficou a história na minha cabeça a sua imagem no meu coração e essa lição de uma vida que entrou e caiu na tentação.
A queda lhe custou muitas lagrimas e decepções. Lúcia pagou um alto preço , mas agora recuperada , recebeu de mim o conselho de voltar para Jesus e a lembrança de que Ele não a deixara sozinha em nenhum momento. Até mesmo o jovem engenheiro que a assumiu somente a tocou um ano depois ,quando casou-se.
Lúcia não foi a primeira e não será a ultima , mas ficou a lição de vida nesse seu preço da queda. Temos que vigiar.
Meditemos nisso.